segunda-feira, 26 de agosto de 2019

PEDRO CELESTINO DA COSTA AVELINO




PEDRO CELESTINO DA COSTA AVELINO,natural de Angicos-RN, nascido a 19 de maio de 1861 e faleceu no ano de 1923. Era filho legitimo de Vicente Ferreira da Costa Avelino, e sua mulher Anna Biserra da Natividade . Foi batizado na Matriz de São José de Angicos, no dia 30 de maio de 1986, cujo padrinho foi o futuro Barão do Assú, Luiz Gonzaga de Brito Guerra e Anna Teixeira de Sousa casada, por sua Procuradora Maria Leocádia Teixeira de Sousa solteira, moradores da Freguesia de Campo Grande, realizado solenemente pelo Vigário Felix Alves de Souza

PEDRO AVELINO – Quando se fizer a história sincera do jornalismo potiguar, com as suas lutas e os seus homens, haverá para Pedro Avelino uma auréola de glória.
Nascido a 19 de maio de 1861, entre as paredes humildes de um lugar pobre, soube ele conquistar, pelo vigor da inteligência, uma posição definida e triunfante nos círculos literários brasileiros
Nunca a riqueza LHE BAFEJOU A VIDA. Seus pais Vicente e Ana Bezerra viveram dos parcos subsídios da advocacia provisionada, ou das magras rendas dum cartório sertanejo.
Pedro Avelino compreendeu, bem cedo, que não podia encerrar o seu talento na estreiteza da vila quieta, deitada ao sol quente do nordeste, sem preocupações e sem lutas.
Com 18 anos de idade partiu para o recife onde se colocou comércio. De 1879 a 1884 viveu na capital pernambucana, misturando as ocupações do balcão ingrato, com as delicias que os livros lhe proporcionavam.
Em 1885 volveu ao RIO Grande do NORTE.
Começou, então, a sua carreira literária. E espalha as chamas candentes de uma pela brilhante em artigos magistrais, comentários dos fatos políticos da época, discussões sobre problemas econômicos e sociológicos.
De 1892 a 1994 redige. Sozinho, “O Coixeiro”, HEBDOMADÁRIO REPUBLICANO. Escreve do cabeçalho ao pé da coluna, traduz telegramas, faz notícias, e para tudo nunca falta a palavra oportuna. O programa é ilimitado. “O Coixeiro” NÃO É ÓRGÃO DE COIXEIROS, NEM MESMO o órgão do comércio. “Aspira a mais dilatados horizontes na arena jornalística”, diz o primeiro número. E “A República”, noticiando a sua circulação, escreve: “É sério, sem tristeza, altivo, sem insolência”.
Esse jornal se marcou a sua influência na política do Estado, acenando-lhe com o futuro auspicioso, não o realizou. A vida política de Pedro Avelino foi, toda ela cheia de espinhos, entre campanhas sem conta e derrotas amargas, culpa, talvez, do seu temperamento impetuoso e arredio das acomodações.
Mesmo assim, chegaram, ainda, a desfrutar uma situação de destaque, integrando, em 1898, a redação da “A República”, a voz da mais alta e prestigiosa corrente partidária do Estado, Juntamente com Alberto Maranhão, Juvenal Lamartine e Manoel Dantas, os dois primeiros, alteados, depois, à direção do Rio Grande do Norte.
Deixou “A República”, a 4 de setembro de 1901, para dirigir “A Gazeta do Comércio”. Foi o seu rompimento com Pedro Velho, e assinalaria, na existência que, todavia, diminuísse o seu ardor combativo. A tão grave proporção chegou essa campanha, que, na noite de 18 para 19 de fevereiro, eram destruídas as oficinas do jornal oposicionista, palavra diária e corajosa contra a política do governo.
Resolveu, então, Pedro Avelino fixar residência no Rio de Janeiro. Demorando em Recife, dirigiu “O Pernambucano”, e fundou “a Pátria”. No Rio de Janeiro, com Alfredo Varela, redatoriou o “Comércio do Brasil”, fundando, depois, “O Correio do Brasil”, jornal variado e brilhante ao qual deu o melhor do seu talento.
Colaborou, ainda, na Capital da República, em todos os grandes jornais da época, notadamente, no “O Paiz”, “a Imprensa”, “A Época”,, “Correio do Norte” “A Tarde” e “A Razão”.
Em contacto com os mais prestigiosos vultos do momento político, foi nomeado, em 1912, prefeito do Acre, cargo que desempenhou por algum tempo.
Na chama campanha da “Salvação”, em que se pretendeu derrubar as correntes políticas mais tradicionais da política nacional, esteve ao lado de JOSÉ DA PENHA, no Rio Grande do Norte, combatendo, sem canseiras, o governo Alberto Maranhão.
Derrotados nessa luta, volveu ao Rio de Janeiro, onde exerceu as funções de tesoureiro da Estrada de Ferro Central do Brasil, lugar em que a morte o encontrou.
Em 1920 veio rever a terra maternal. Tinha esperanças de restaurar a saúde em Angicos. Realmente melhorou. Voltando ao Rio, faleceu à meia noite do dia 20 de julho de 1923, deixando viúva d. MARIA DAS NEVES ALVES AVELINO, com cinco filhos: GEORGINO AVELINO , jornalista carioca; VICENTE AVELINO, dedicado à diplomacia, autor de “Ideário”, livro publicado em Paris; MARIA ALBERTINA LEITE, esposa do Dr. LUIZ WALDVOGEL; e CAMILO AVELINO.
Com ele, findou-se uma das maiores vocações literárias do Estado. Malgrado se lhe apontem defeitos políticos, o seu nome deve construir uma glória para nossa terra que, pelo seu próprio esforço, conseguiu vencer nos torneios da inteligência, resumindo num estilo brilhante de mestre, as aspirações, os gritos, as paixões de nossa gente, fazendo-as queridas pelos que sabiam ver, através de tudo, a clareza de uma inteligência maravilhosa e a dutilidade de uma pena inesquecível
FONTE: LIVRO ANGICOS DO SAUDOSO ALUÍZIO ALVES, 1940

3 comentários:

  1. Discordo veementemente sobre MARIA ALBERTINA LEITE,esposa do Dr.Luiz Waldvogel.MARIA ALBERTINA LEITE FOI CASADA COM JOSÉ RODRIGUES LEITE JÚNIOR meus avós maternos. Quem foi casada com Luiz Waldvogel foi Izolina,(não sei o nome completo)e Luiz Waldvogel não era Dr., era pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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  2. Quase no final da lavra escrita vemos que Maria das Neves Alves Avelino está escrito que esta Senhora ficou viúva e tinha 05 (cinco) filhos. No entanto na descrição só existem 04 (quatro)filhos, onde está o nome de Izolina? Seria conveniente expor a realidade sem nenhuma omissão não?

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  3. Gostaria de saber quando este erro gritante vai ser corrigido.

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